A energia elétrica é um dos insumos essenciais à sociedade e ao desenvolvimento socioeconômico do país e do mundo. É praticamente impossível imaginar como viveríamos nos dias atuais sem todos os benefícios e avanços que a eletricidade trouxe desde que a primeira lâmpada foi acesa, em 1879, nas mãos de Thomas Edison.
De lá para cá, o setor elétrico tem se empenhado para desenvolver formas de produzir cada vez mais energia e em menos tempo, a fim de atender a alta demanda da sociedade modernizada.
Quer entender como funciona o setor elétrico brasileiro, quais são os agentes que controlam e regularizam esse setor e qual é o caminho que a energia percorre até chegar na sua casa? Acompanhe com a gente:
Como funciona o setor elétrico no Brasil
O setor elétrico brasileiro é organizado em geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia. Resumidamente, as geradoras são responsáveis por produzir energia nas usinas, as transmissoras transportam essa energia do ponto de geração até as subestações, onde as distribuidoras levam essa energia até os endereços consumidores.
A comercialização de energia é feita de duas formas: pelas distribuidoras, que atendem os consumidores residenciais e têm os preços regulados pelo governo; ou pelas comercializadoras, que são autorizadas a comprar e vender energia para os consumidores livres, que demandam energia em larga escala.
Essa estrutura do setor elétrico visa garantir a segurança do abastecimento de energia, a universalização da distribuição e tarifas justas para os consumidores. Acompanhe para saber mais sobre os órgãos responsáveis por regular o setor elétrico brasileiro.
O caminho da energia: da fonte à sua casa
A energia elétrica percorre um longo caminho até chegar aos consumidores. No Brasil, por causa da abundância de recursos hídricos, esse processo normalmente se inicia nas bacias hidrográficas. As usinas hidrelétricas são responsáveis por 64% do abastecimento energético do país.
Além disso, o Brasil produz energia principalmente através de quatro outras fontes: as usinas termelétricas, que geram 27% da energia do país, a energia eólica, que representa cerca de 7%, a energia nuclear, que corresponde a 1% da matriz energética, e por fim a energia solar, que representa apenas 0,1% do abastecimento do país.
Independente da forma como a energia é gerada, ao sair da usina ela é transportada pela rede de transmissão de alta voltagem. No Brasil, essa rede supera 100 mil quilômetros de extensão, por causa do tamanho do país e da distância entre as usinas e os consumidores. A alta voltagem é necessária para que a energia seja transmitida em grandes quantidades e com poucas perdas.
Quando a energia chega na subestação, a tensão é rebaixada e, através do sistema de redes da distribuidora, é enviada até o consumidor, abastecendo a sua casa e tornando possível o funcionamento de todos os seus aparelhos elétricos.
Agentes responsáveis pelo setor elétrico brasileiro
Como vimos até aqui, para gerar a energia e conectá-la até a sua casa, alguns agentes e sistemas são responsáveis por interligar todo o processo. Conheça os principais deles:
O Sistema Interligado Nacional (SIN) conecta o sistema de produção e a transmissão de energia elétrica no Brasil. Quem regulamenta o setor, zelando pelo equilíbrio entre a oferta e a demanda de energia é o Ministério de Minas e Energia (MME).
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é o órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no SIN e pelo planejamento da operação dos sistemas isolados do país, sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O ONS tem o objetivo também de promover a otimização da operação do sistema eletroenergético, visando ao menor custo para o sistema (observados os padrões técnicos e critérios de confiabilidade) e garantir que todos os agentes do setor elétrico tenham acesso à rede de transmissão de forma não discriminatória.
Outros órgãos importantes no mercado de energia elétrica são a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). O CCEE tem como finalidade viabilizar a comercialização de energia elétrica no mercado de energia brasileiro. Atua na contabilização e na liquidação financeira das operações realizadas no mercado de curto prazo. Já o CMSE tem a função de acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético em todo o território nacional.
E por fim, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) tem por finalidade prestar serviços ao Ministério de Minas e Energia na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, cobrindo energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados e biocombustíveis.
Fontes renováveis como solução para o abastecimento
O consumo de energia no Brasil chegou a 294 milhões de tep em 2019. Esse valor corresponde a 2% do consumo energético mundial. Para abastecer um país com tamanha demanda energética, é preciso somar recursos para garantir uma produção abundante mesmo em períodos desfavoráveis, e sem agredir o meio ambiente.
A seca, por exemplo, é um fator agravante para o abastecimento elétrico do país. Como a principal fonte de energia do Brasil é a usina hidrelétrica, os períodos de baixo volume nos reservatórios de água levam ao aumento das tarifas para o consumidor final.
Por isso, as fontes de energia limpa, como a energia solar, eólica, biomassa, geotérmica, maremotriz e biogás, são potenciais aliadas para garantir o abastecimento energético do país. Além de ser uma opção mais sustentável, as fontes renováveis são abundantes, inesgotáveis, causam menos impacto no meio ambiente e são mais econômicas.
O Brasil é uma referência mundial na utilização de fontes de energia renováveis. Enquanto 46,1% de nossa matriz energética é composta de fontes de energia renováveis, a média mundial é de apenas 14,2%, segundo dados divulgados pelo Ministério de Minas e Energia.
Conectando os benefícios da energia limpa ao consumidor final, a Metha Energia é uma empresa que se destaca no setor de geração distribuída de energia. Através da Metha, é possível participar do compartilhamento de créditos da energia limpa gerada pela empresa para obter descontos na conta de luz.
Assim, as pessoas interessadas em economizar com sustentabilidade não precisam mais fazer investimentos em placas de energia solar, basta se cadastrar na Metha Energia. Saiba mais sobre a Metha Energia aqui e faça parte!
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