Você notou um aumento na sua conta de luz nos últimos meses? Calma! Certamente não existe nada de errado com a sua instalação elétrica. O que está acontecendo é que o Brasil está passando por um período de escassez hídrica, que está provocando um aumento na conta de luz de todos os consumidores. Mas com a Metha você entende tudo sobre a nova tarifa de escassez hídrica!
As tarifas cobradas na conta de luz são definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e aplicadas por todas as empresas de energia do país. As tarifas são divididas em bandeiras tarifárias e a cada mês a ANEEL define qual será a bandeira vigente, de acordo com o custo que as usinas elétricas tiveram para gerar energia naquele mês.
Conheça as bandeiras tarifárias e entenda como funciona a Bandeira Escassez Hídrica, criada pela ANEEL em agosto de 2021:
O que são bandeiras tarifárias
As bandeiras tarifárias funcionam como uma espécie de “semáforo” que define o valor cobrado pela energia elétrica. O tipo e o valor da bandeira tarifária vigente em cada mês é definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e aplicado nas contas de luz dos consumidores de todas as concessionárias.
Atualmente, as usinas hidrelétricas são as principais fontes de energia no Brasil. Quanto mais cheios estiverem os reservatórios de água, menor é o custo para gerar energia. E quando os reservatórios estão baixos, sendo mais difícil produzir eletricidade, é necessário acionar as termelétricas, o que encarece o valor da conta de luz.
Assim, o sistema de bandeiras tarifárias indica o quão caro foi gerar energia naquele mês, repassando o custo adicional para o consumidor final. A cada mês, a ANEEL divulga qual será a bandeira tarifária vigente naquele mês, como forma de alertar os consumidores para economizar energia e não pagarem tão caro na conta de luz. Até agosto de 2021, haviam quatro tipos de bandeiras:
Bandeira Verde
A Bandeira Verde indica condições favoráveis para geração de energia. Ela não implica em nenhum aumento na conta de luz. Assim, o consumidor paga apenas pelos kWh consumidos e os impostos cobrados pela energia, iluminação pública, entre outros.
Normalmente, a Bandeira Verde é aplicada em períodos de chuva, quando os reservatórios estão cheios e não há dificuldade para gerar energia nas hidrelétricas.
Bandeira Amarela
A Bandeira Amarela indica um sinal de alerta nos índices dos reservatórios das hidrelétricas. Quando a ANEEL aciona a Bandeira Amarela, é um sinal de que as hidrelétricas não estão conseguindo produzir toda a energia necessária para abastecer o país, sendo necessário ativar as termelétricas.
A Bandeira Amarela implica em um aumento de R$ 1,874 a cada 100 kWh consumidos.
Bandeira Vermelha Patamar 1 (P1)
As Bandeiras Vermelhas são acionadas quando há muita dificuldade para gerar energia, sendo necessário acionar as termelétricas e repassar esse custo para o consumidor. Quando a Bandeira Vermelha é aplicada, lembre-se de economizar energia para não pagar tão caro na conta de luz.
A Bandeira Vermelha é dividida em Patamar 1 e Patamar 2. A Bandeira Vermelha Patamar 1 implica em um acréscimo de R$ 3,971 para cada 100 kWh consumidos.
Bandeira Vermelha Patamar 2 (P2)
A Bandeira Vermelha Patamar 2 é acionada quando os índices dos reservatórios das hidrelétricas estão muito baixos e há grande dificuldade para gerar energia e abastecer o país. Assim, a conta de luz sofre um acréscimo de R$ 9,492 para cada 100 kWh consumidos.
Na atual situação de escassez hídrica (a pior nos últimos 91 anos), a ANEEL definiu nos últimos meses diversos aumentos nos valores cobrados nas bandeiras tarifárias para compensar a dificuldade de gerar energia. E no dia 31 de agosto, a agência criou mais uma bandeira tarifária, ainda mais cara que a Bandeira Vermelha P2 que estava em vigor desde junho.
Bandeira Escassez Hídrica
Diante da dificuldade para gerar energia nas hidrelétricas, a ANEEL divulgou a criação de mais uma bandeira tarifária, que está em vigor desde setembro de 2021 até (pelo menos) abril de 2022.
A Bandeira Escassez Hídrica acrescenta R$ 14,20 à conta de luz para cada 100 kWh consumidos. Isso representa um aumento de quase 7% no valor anterior da fatura, que já estava mais cara nos últimos meses. Entenda melhor o aumento sofrido na sua conta de luz:
A tarifa média paga pelos consumidores residenciais em Minas Gerais, com os impostos, é de R$ 93 a cada 100 kWh consumidos*, quando a Bandeira Verde está em vigor. Assim, quando a Bandeira Vermelha Patamar 2 estava em vigor, o consumidor foi cobrado um acréscimo de R$ 9,492 para cada 100 kWh consumidos, pagando ao todo R$ 102,50 pelo mesmo consumo.
Com a Bandeira Escassez Hídrica, o aumento é de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Ou seja, a pessoa que durante a Bandeira Verde pagava R$ 93 na conta de luz, com a Bandeira Escassez Hídrica pagará R$ 107,20 pelo consumo de 100 kWh.
* Não foram considerados valores de taxa de iluminação e outros possíveis encargos
Como posso economizar na conta de luz?
Calma! Existe uma luz no fim do túnel. São contextos como esse, de escassez hídrica, que mostram a importância de diversificar a matriz energética brasileira. Ao produzirmos energia através de usinas limpas, que usam recursos como o vento, a luz do sol e matérias orgânicas em decomposição para gerar eletricidade, garantimos mais estabilidade na rede e ficamos menos dependentes das hidrelétricas e termelétricas para gerar energia.
Mas você não precisa esperar acontecer uma revolução no setor elétrico brasileiro para pagar menos na conta de luz - até porque essa revolução já está acontecendo. Com a Metha Energia, você se beneficia da energia limpa produzida em diversas usinas sustentáveis espalhadas pelo país para economizar na sua conta de luz. Clique aqui e entenda como funciona a Metha Energia.
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